Áreas de atuação
- Saúde pública
- Medicina do trabalho
- Dermatologia
- Cardiologia
- Oncologia
- Pediatria
- Ginecologia e obstetrícia
- Radiologia
- Pneumologia
- Geriatria
- Endocrinologia
- Ortopedia
- Angiologia
- Cirurgia plástica
- Infectologia
2. ENSINO
Número de faculdades | 181 |
Melhores cursos | Universidade Estadual de Maringá (PR), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Botucatu - SP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ) |
Vagas disponíveis por ano | 16.468 |
Duração do curso | 6 anos |
Candidatos | 542.007 |
Candidatos/vaga | 32,91 |
Formandos por ano | 12.982 |
3. ESTÁGIO
Estágio obrigatório?
Sim. Existem duas modalidades: internato e residência.
Quem recruta estagiários
- O internato é realizado nos próprios hospitais universitários, mantidos pelas instituições de ensino, ou em hospitais conveniados com as faculdades.
- A residência médica é feita em hospitais-escolas credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica.
Melhor época do ano para procurar estágio
Normalmente, as inscrições para os programas de residência médica são realizadas entre setembro e outubro e as provas no final do ano, para iniciar as atividades no início do ano seguinte. Eventualmente, há programas que começam no início do segundo semestre.
Momento ideal para iniciar estágio
- O internato é feito durante o quinto e o sexto ano de graduação.
- A residência médica, após concluir a graduação.
Atividades do estágio
Tanto no internato quanto na residência médica os alunos e os profissionais têm de cumprir um programa preestabelecido, concluindo os ciclos de formação. Assim, por exemplo, é comum que um residente em neurocirurgia precise passar um período em cirurgia geral. Os residentes também fazem o primeiro atendimento ao paciente.
Particularidades do estágio
- O aluno de Medicina é obrigado a fazer, no quinto e no sexto ano da graduação, o internato, que corresponde ao estágio nas outras profissões.
- Após se formar, o médico que desejar se especializar deve fazer residência médica na área escolhida. A residência médica possui status de curso de pós-graduação (especialização). Dura de dois a cinco anos. Para ingressar na residência, é preciso ser aprovado em um exame. Ao concluir a residência médica, o profissional tem título de especialista.
- Os médicos que não fazem residência podem atuar como clínicos gerais e acabam assumindo funções de plantonistas ou fazem atendimento em ambulatório.
TOPO
4. MERCADO
Profissionais no mercado
311 mil
Exigências para atuar na profissão
- Ter cursado Medicina.
- Estar registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM).
- A residência médica garante ao profissional o direito de obter imediatamente junto aos Conselhos Regionais de Medicina o título de especialista – o que não ocorre com quem faz especialização em instituições não credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica.
Regulamentação
Não há
Ganho inicial (média mensal)
R$ 2,3 mil, valor da bolsa de residente por 60 horas semanais.
Ganho escalão intermediário (média mensal)
Cerca de R$ 6,5 mil por uma jornada média de 62 horas semanais.
Ganho no auge (média mensal)
De R$ 12 mil a R$ 18 mil. Mas há uma pequena parcela dos médicos que cobra o quanto quer e pode ter ganhos
muito altos.
Atividades do início de carreira
- Administração: atividades técnicas relacionadas ao planejamento e à implementação de ações e políticas
de saúde.
- Serviço público: atendimento em Unidades Básicas de Saúde, postos de saúde, serviços de pronto-socorro, ambulatórios de especialidades.
- Atendimento privado: consultório particular.
Evolução da profissão
As funções de atendimento no serviço público e no privado não mudam muito ao longo do tempo, mas o profissional acumula experiência, destreza e habilidade. Na área administrativa, o médico pode assumir funções de coordenação e diretoria.
Auge da carreira
Muito variável. Depende da especialidade e do ramo de atuação.
Dicas
A atualização por meio da leitura de revistas especializadas e participação em congressos também contribuem para a qualificação profissional.
Uma história de sucesso
"Antes de fazer Medicina, cursei dois anos de Engenharia na Unicamp. O interesse por essa área veio por influência da família (tinha um tio que era médico) e porque, durante o período em que estudei Engenharia, morei em um pensionato com alunos de Medicina. Quando fiz a escolha, não tinha plena convicção de que era a profissão que queria realmente, pois já tinha errado na escolha uma vez.
Depois de formado, fiz residência em otorrinolaringologia na Unicamp. Então, ganhei uma bolsa para a Universidade do Texas, em Houston, onde me especializei em cirurgia de cabeça e pescoço. Nessa época, também fiz estágio em Nova York.
Quando voltei ao Brasil, fui contratado pelo Hospital de Clínicas da Unicamp. Na universidade, segui carreira acadêmica, em paralelo com o trabalho em clinicas particulares. Fiz mestrado e doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Mestrado e doutorado não são essenciais para que um médico desempenhe bem o seu trabalho, embora sua experiência pessoal no mundo acadêmico (dando aulas, desenvolvendo pesquisas, fazendo intercâmbio com outros pesquisadores e profissionais) seja bastante gratificante e abra muitas portas.
Quem quer seguir a carreira de médico não deve se deixar levar apenas pelo desejo de ganhar bem. A remuneração não é o essencial nesta profissão e, muitas vezes, ela é decorrência da postura do profissional e de uma boa formação.
A situação do médico no Brasil é diferente da de países como Alemanha, Estados Unidos, onde ele é extremamente valorizado. Aqui, ainda existe uma aura em torno da Medicina, mas a realidade profissional é muito mais difícil. A estabilidade financeira demora e é preciso estudar a vida toda para desempenhar bem seu trabalho".
Depois de formado, fiz residência em otorrinolaringologia na Unicamp. Então, ganhei uma bolsa para a Universidade do Texas, em Houston, onde me especializei em cirurgia de cabeça e pescoço. Nessa época, também fiz estágio em Nova York.
Quando voltei ao Brasil, fui contratado pelo Hospital de Clínicas da Unicamp. Na universidade, segui carreira acadêmica, em paralelo com o trabalho em clinicas particulares. Fiz mestrado e doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Mestrado e doutorado não são essenciais para que um médico desempenhe bem o seu trabalho, embora sua experiência pessoal no mundo acadêmico (dando aulas, desenvolvendo pesquisas, fazendo intercâmbio com outros pesquisadores e profissionais) seja bastante gratificante e abra muitas portas.
Quem quer seguir a carreira de médico não deve se deixar levar apenas pelo desejo de ganhar bem. A remuneração não é o essencial nesta profissão e, muitas vezes, ela é decorrência da postura do profissional e de uma boa formação.
A situação do médico no Brasil é diferente da de países como Alemanha, Estados Unidos, onde ele é extremamente valorizado. Aqui, ainda existe uma aura em torno da Medicina, mas a realidade profissional é muito mais difícil. A estabilidade financeira demora e é preciso estudar a vida toda para desempenhar bem seu trabalho".