quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Medicina



Áreas de atuação



- Saúde pública 
- Medicina do trabalho 
- Dermatologia 
- Cardiologia 
- Oncologia 
- Pediatria 
- Ginecologia e obstetrícia 
- Radiologia 
- Pneumologia 
- Geriatria 
- Endocrinologia 
- Ortopedia 
- Angiologia 
- Cirurgia plástica 
- Infectologia 




2. ENSINO
Número de faculdades181
Melhores cursosUniversidade Estadual de Maringá (PR), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Botucatu - SP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
Vagas disponíveis por ano16.468
Duração do curso6 anos
Candidatos542.007
Candidatos/vaga32,91
Formandos por ano12.982


3. ESTÁGIO

Estágio obrigatório?    


Sim. Existem duas modalidades: internato e residência. 

Quem recruta estagiários    


- O internato é realizado nos próprios hospitais universitários, mantidos pelas instituições de ensino,  ou em hospitais conveniados com as faculdades. 
- A residência médica é feita em hospitais-escolas credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica. 

Melhor época do ano para procurar estágio    


Normalmente, as inscrições para os programas de residência médica são realizadas entre setembro e outubro e as provas no final do ano, para iniciar as atividades no início do ano seguinte. Eventualmente, há programas que começam no início do segundo semestre. 

Momento ideal para iniciar estágio    


- O internato é feito durante o quinto e o sexto ano de graduação. 
- A residência médica, após concluir a graduação. 

Atividades do estágio    


Tanto no internato quanto na residência médica os alunos e  os profissionais têm de cumprir um programa preestabelecido, concluindo os ciclos de formação. Assim, por exemplo, é comum que um residente em neurocirurgia precise passar um período em cirurgia geral. Os residentes também fazem o primeiro atendimento ao paciente. 

Particularidades do estágio  


- O aluno de Medicina é obrigado a fazer, no quinto e no sexto ano da graduação, o internato, que corresponde ao estágio nas outras profissões. 
- Após se formar, o médico que desejar se especializar deve fazer residência médica na área escolhida. A residência médica possui status de curso de pós-graduação (especialização). Dura de dois a cinco anos. Para ingressar na residência, é preciso ser aprovado em um exame. Ao concluir a residência médica, o profissional tem título de especialista. 
- Os médicos que não fazem residência podem atuar como clínicos gerais e acabam assumindo funções de plantonistas ou fazem atendimento em ambulatório. 


TOPO

4. MERCADO

Profissionais no mercado    


311 mil 

Exigências para atuar na profissão  


- Ter cursado  Medicina. 
- Estar registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM). 
- A residência médica garante ao profissional o direito de obter imediatamente junto aos Conselhos Regionais de Medicina o título de especialista – o que não ocorre com quem faz especialização em instituições não credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica. 

Regulamentação 


Não há 


Ganho inicial (média mensal)  


R$ 2,3 mil, valor da bolsa de residente por 60 horas semanais. 

Ganho escalão intermediário (média mensal)  


Cerca de R$ 6,5 mil por uma jornada média de 62 horas semanais. 

Ganho no auge (média mensal)    


De R$ 12 mil a R$ 18 mil. Mas há uma pequena parcela dos médicos que cobra o quanto quer e pode ter ganhos 
muito altos. 

Atividades do início de carreira


- Administração: atividades técnicas relacionadas ao planejamento e à implementação de ações e políticas 
de saúde. 
- Serviço público: atendimento em Unidades Básicas de Saúde, postos de saúde, serviços de pronto-socorro, ambulatórios de especialidades. 
- Atendimento privado: consultório particular. 

Evolução da profissão  


As funções de atendimento no serviço público e no privado não mudam muito ao longo do tempo, mas o profissional acumula experiência, destreza e habilidade. Na área administrativa, o médico pode assumir funções de coordenação e diretoria. 


Auge da carreira    


Muito variável. Depende da especialidade e do ramo de atuação. 


Dicas     


A atualização por meio da leitura de revistas especializadas e participação em congressos também contribuem para a qualificação profissional.

Uma história de sucesso

"Antes de fazer Medicina, cursei dois anos de Engenharia na Unicamp. O interesse por essa área veio por influência da família (tinha um tio que era médico) e porque, durante o período em que estudei Engenharia, morei em um pensionato com alunos de Medicina. Quando fiz a escolha, não tinha plena convicção de que era a profissão que queria realmente, pois já tinha errado na escolha uma vez. 

Depois de formado, fiz residência em otorrinolaringologia na Unicamp. Então, ganhei uma bolsa para a Universidade do Texas, em Houston, onde me especializei em cirurgia de cabeça e pescoço. Nessa época, também fiz estágio em Nova York. 

Quando voltei ao Brasil, fui contratado pelo Hospital de Clínicas da Unicamp. Na universidade, segui carreira acadêmica, em paralelo com o trabalho em clinicas particulares. Fiz mestrado e doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Mestrado e doutorado não são essenciais para que um médico desempenhe bem o seu trabalho, embora sua experiência pessoal no mundo acadêmico (dando aulas, desenvolvendo pesquisas, fazendo intercâmbio com outros pesquisadores e profissionais) seja bastante gratificante e abra muitas portas. 

Quem quer seguir a carreira de médico não deve se deixar levar apenas pelo desejo de ganhar bem. A remuneração não é o essencial nesta profissão e, muitas vezes, ela é decorrência da postura do profissional e de uma boa formação. 

A situação do médico no Brasil é diferente da de países como Alemanha, Estados Unidos, onde ele é extremamente valorizado. Aqui, ainda existe uma aura em torno da Medicina, mas a realidade profissional é muito mais difícil. A estabilidade financeira demora e é preciso estudar a vida toda para desempenhar bem seu trabalho".